Desde a prisão o réu aguardou o julgamento na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP)
O Tribunal do Júri da Comarca de Palmas iniciou sua Segunda Temporada de 2023, em 30 de maio e tem previsão de encerramento em 29 deste mês. O Salão do Tribunal do Júri do Fórum de Palmas sediará as sessões, que terão início às 8h30.
Um homem suspeito de planejar ataques em escolas de Palmas em 2022 é um dos réus que enfrentarão julgamento nesta temporada. As autoridades o prenderam em janeiro do ano passado, e desde então o réu aguardou o julgamento na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP).
Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público (MPTO), o acusado teria se unido a dois adolescentes, formando uma associação criminosa com o objetivo de cometer homicídios contra outros adolescentes, no caso, menores de 14 anos. O trio teria se armado com armas brancas e de fogo. A denúncia também alega que o acusado teria induzido e instigado os adolescentes ao suicídio, estabelecendo um perturbador acordo de autodestruição.
Ao longo do processo, foram ouvidas seis testemunhas, incluindo policiais envolvidos na investigação e os próprios adolescentes mencionados no caso. O acusado foi interrogado. Após as alegações finais das partes, foi proferida uma decisão encaminhando o réu para julgamento pelo Tribunal do Júri.
ENTENDA OS PRÓXIMOS PASSOS
O acusado será submetido ao julgamento pelos seguintes crimes: por induzir ou instigar ao suicídio, com pena agravada por ter como alvo vítimas menores de idade e por ter sido realizado por meio de redes sociais; associação criminosa com a participação de adolescentes na prática de crimes hediondos; e corrupção de menores. A soma das penas para esses delitos pode variar de seis anos e seis meses a 21 anos de reclusão.
O QUE OCORREU NA ÉPOCA:
As autoridades policiais realizaram a prisão de um jovem de 18 anos e a apreensão de dois adolescentes, após suspeitas de estarem planejando ataques em escolas de Palmas em janeiro de 2022. A investigação teve início após o trio fazer ameaças através de publicações na internet. A operação para desarticular o grupo foi conduzida pela Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), com o apoio do Ministério Público do Tocantins (MPTO), de acordo com informações divulgadas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).