A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Tocantins vai esperar para começar a investigar os advogados mencionados na Operação Máximus até que tenha acesso completo aos documentos do inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A OAB ressaltou que todos os advogados devem seguir as mesmas regras, e o processo será tratado com total respeito às garantias de defesa e ao sigilo até que a investigação esteja concluída.
Desde o início da operação, no dia 23 de agosto, a Procuradoria de Prerrogativas da OAB Tocantins tem trabalhado para proteger os direitos dos advogados que estão sendo investigados. A procuradoria está assegurando que esses advogados tenham suas prerrogativas respeitadas conforme a lei.
Posicionamento Oficial
A declaração sobre o caso foi feita por Anderson Mendes de Souza, presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB Tocantins, e por Aurideia Loiola Dallacqua, procuradora Geral de Prerrogativas da OAB Tocantins.
Operação Máximus
A Operação Máximus, conduzida pela Polícia Federal, está investigando a venda de sentenças e a lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça do Tocantins. Dois advogados foram presos, incluindo um que é filho do desembargador Helvécio de Brito Maia Neto, que foi afastado de suas funções por um ano.
Quem Está Sendo Investigado
A operação está focada em vários advogados e autoridades judiciais. Entre os investigados estão a presidente do TJTO, Etelvina Maria Sampaio Felipe, a vice-presidente Ângela Maria Ribeiro Prudente, e outros desembargadores e juízes. A lista completa dos investigados inclui também vários advogados e empresas.
Lista dos Investigados