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24 membros de facção criminosa são condenados a mais de 26 anos de prisão após onda de crimes em Augustinópolis

Publicado por
Flávia Ferreira

 

Uma facção criminosa responsável por uma série de crimes, incluindo tráfico de drogas e execuções em Augustinópolis no segundo semestre de 2022 foi desarticulada pela Polícia Civil do Tocantins. Vinte e quatro integrantes da organização foram condenados a penas que ultrapassam 26 anos de reclusão.

“Em meados de 2022, a cidade de Augustinópolis sofreu com uma repentina série de crimes praticados por essa organização criminosa oriunda do Maranhão”, destacou o delegado-chefe da 12ª Delegacia de Polícia (DP) de Augustinópolis, Jacson Wutke.

A facção atuava principalmente no tráfico de drogas, mas também realizou execuções de rivais e postava as filmagens nas redes sociais para aterrorizar a população e reafirmar sua “autoridade” no submundo do crime.

OPERAÇÃO ABSTERGE

Diante da situação, a Polícia Civil do Tocantins deflagrou a Operação Absterge, mobilizando mais de 100 agentes da segurança pública. A ação contou com o apoio do Ministério Público do Tocantins, Polícia Militar, Polícia Penal e Centro Tático Aéreo (CTA).

MAIS DE 60 MANDADOS CUMPRIDOS E APREENSÕES

Ao todo, foram cumpridos mais de 60 mandados judiciais, 31 pessoas foram presas, diversas armas de fogo e drogas foram apreendidas, além de outros objetos de interesse para a investigação.

CONDENAÇÕES 

Após o devido processo legal, a Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis, por sentença assinada pelo juiz Alan Ide Ribeiro da Silva, condenou todos os integrantes da facção pelos crimes de organização criminosa, associação para o tráfico e outros. As penas variam entre 18 anos e quatro meses a 26 anos, cinco meses e 15 dias de reclusão, além de multa.

O delegado Jacson Wutke, responsável pela Operação Absterge, ressaltou que as condenações são resultado do excelente trabalho investigativo da Polícia Civil, com o apoio das demais forças de segurança, do Poder Judiciário e do Ministério Público.

“Mais que trazer respaldo à atuação das forças de segurança pública, o pronunciamento do Poder Judiciário, com a condenação de todos os integrantes da organização criminosa, mostra que, aqui, efetivamente vivemos sob o império da lei. Não há e jamais haverá espaço para o crime em Augustinópolis ou qualquer parte do território tocantinense. É, sem dúvida, uma resposta à altura dos graves crimes praticados em nossa comunidade”, finalizou o delegado.

Todos os réus estão presos em diversas Unidades Penitenciárias do Estado do Tocantins desde a deflagração da operação, sendo negado o direito de recorrerem da sentença condenatória em liberdade.

Flávia Ferreira