Auditor Fiscal do Trabalho: edital está confirmado ainda para 2023 | Foto - reprodução
Londrina, segunda-feira, 22 de maio de 2023. Por Luciana Bataglia – Já faz 10 anos desde o último concurso para o cargo de Auditor Fiscal do Trabalho. O Ministro do Trabalho Luiz Marinho, declarou no dia 19 de maio de 2023, que será aberto um novo concurso para o cargo de AFT ainda em 2023.
O pronunciamento foi feito durante o lançamento da frente parlamentar pelo combate ao trabalho escravo, que aconteceu, na mesma data, na Assembleia Legislativa de São Paulo, a Alesp.
Ainda segundo o Ministro, é necessário mais vagas para reforçar a equipe de auditores. Um pedido de urgência para a autorização do concurso já foi formalizado e encaminhado da Casa Civil para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Em 14 de abril, durante audiência na Câmara dos Deputados, o mesmo Ministro já havia exposto às necessidades voltadas para a ampliação do quadro de auditores fiscais do trabalho, por meio da realização de concurso público.
Além do Ministro do trabalho Luiz Marinho, em 24 de abril de 2023, o secretário executivo da pasta, Francisco Macena da Silva, alegou que além de auditores, existem vagas necessárias que deverão ser preenchidas para outros cargos.
Entre os cargos que precisam ser preenchidos estão os de técnicos da área de tecnologia da informação e os servidores da área administrativa. Também confirmou, na ocasião, que foi realizado pedido para a contratação de pessoal, ainda em 2023.
Não há ainda, confirmação de que serão ofertadas vagas para o Ministério do Trabalho, e nem quais serão as vagas, os cargos e as regiões em que serão disponibilizadas. No entanto, após as declarações acima citadas, é provável acontecer pelo menos um concurso ainda em 2023.
Segundo as queixas dos parlamentares é o nível do cargo, o salário hoje, de um auditor é de 21 mil reais. Uma despesa alta para prover, sem que seja realizada uma análise mais segura para o orçamento.
A primeira prova, realizada no certame de 2013 contava com 100 questões, aplicada pelo Cebraspe, enquanto ainda atendia como Cespe/UNB. Ela continha questões objetivas de língua portuguesa, raciocínio lógico, direitos humanos, administração e informática.
Já a segunda prova, continha 120 questões sobre diversas áreas de direito, auditoria, economia, previdência, saúde do trabalho e contabilidade.