No dia 21 de setembro de 2024, um homem entrou na casa de uma idosa de 76 anos, a ameaçou com uma faca, praticou violência sexual e levou joias, relógio, rádio portátil e alimentos. Ela estava sozinha no momento do ataque e, depois de conseguir ajuda, procurou atendimento médico. No hospital, profissionais constataram lesões compatíveis com agressão na região genital, o que levou à realização de exames periciais mais detalhados.
Durante a apuração, surgiram testemunhas que disseram ter visto um homem oferecendo produtos muito parecidos com os que foram levados da casa da vítima. Essas pessoas participaram de um procedimento oficial de reconhecimento por fotos e apontaram o mesmo homem: C.A.A.S., de 40 anos.
O suspeito chegou a ser ouvido e negou tudo, mas os laudos e as informações técnicas reunidas acabaram indicando o contrário.
Um dos pontos decisivos foi o resultado do material genético coletado da idosa. O DNA encontrado era compatível com o perfil do investigado, sem chance de descarte da participação dele, segundo o documento oficial.
Histórico de outros crimes
O inquérito registrou ainda que, mesmo tendo conseguido responder em liberdade por um período, o investigado voltou a ser preso em flagrante, dessa vez após outro ataque sexual contra uma idosa de 71 anos.
O delegado responsável pelas investigações, Fellipe Crivelaro, destacou o conjunto de provas reunidas. “A investigação reuniu elementos consistentes que permitiram identificar o suspeito, conectar os objetos levados à dinâmica do crime e confirmar tecnicamente as circunstâncias relatadas pela vítima. O trabalho da equipe foi essencial para subsidiar o indiciamento e garantir que os fatos fossem devidamente esclarecidos”.
Com tudo concluído, o inquérito foi enviado ao Poder Judiciário, que passa a avaliar quais serão os próximos passos legais para o suspeito.









