Representantes da Secretaria da Educação e do Ministério Público do Tocantins (MPTO) se reuniram nessa quinta-feira, 18 , para discutir os próximos passos do acordo que trata da redistribuição de vagas não ocupadas no Concurso da Educação de 2023. O Protocolo de Intenções, firmado entre as duas instituições e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), busca garantir que candidatos excedentes possam ser aproveitados em localidades com déficit de profissionais.
O certame de 2023 ofereceu 5.021 oportunidades. Contudo, em algumas regiões não houve aprovados suficientes para preencher todas as funções. Ao mesmo tempo, em outros municípios há candidatos excedentes aguardando convocação. O acordo entre as instituições tem justamente a finalidade de equilibrar essa distribuição, preservando critérios de isonomia.
Como parte do processo, já foi publicado o Edital de Remoção Interna, que permitiu a professores efetivos solicitarem mudança de lotação. Foram abertas 490 vagas, das quais 112 foram preenchidas. O resultado final saiu em 10 de setembro e as alterações entram em vigor a partir de janeiro de 2026.
Próxima etapa
O próximo passo será lançar o Edital de Redistribuição, que deve direcionar candidatos excedentes para áreas de maior necessidade, como Matemática, Física e Química. A medida busca suprir a falta de profissionais em determinadas localidades e garantir o funcionamento adequado das escolas.
Convocações já realizadas
Até agora, 4.394 candidatos já foram chamados para assumir seus cargos. Desse total, 1.102 estavam classificados além do número original de vagas. Segundo a Secretaria da Educação, o objetivo é manter o processo transparente e dar celeridade às convocações, respeitando a ordem de classificação e contemplando os municípios onde ainda há vagas em aberto.