PF investiga servidores e empresários por fraude em licitações e desvio de recursos públicos em Porto Nacional

 

A Polícia Federal (PF) deu continuidade às apurações sobre supostas fraudes em licitações e desvio de recursos públicos no município de Porto Nacional com a deflagração da segunda fase da operação nesta quarta-feira, 17. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de suspensão de funções públicas nas cidades de Palmas, Porto Nacional e Imperatriz (MA). Os nomes dos servidores afastados ainda não foram divulgados.

Segundo o inquérito, um grupo de servidores municipais teria atuado em conjunto com empresários para favorecer determinadas empresas em licitações, direcionando contratos e possibilitando superfaturamento. Os envolvidos podem responder por frustração do caráter competitivo da licitação, peculato, desvio de recursos e associação criminosa, com penas que podem somar até 23 anos de prisão, além de multa.

Continuidade das apurações

A primeira fase da operação já havia cumprido mandados e recolhido documentos que permitiram avançar nas apurações. Novos indícios de favorecimento irregular e direcionamento de contratos motivaram a continuidade da investigação nesta segunda etapa, mantendo o foco em identificar e responsabilizar os envolvidos.

Significado do nome da operação

O nome da operação tem caráter simbólico – “pacto” se refere ao conchavo entre agentes públicos e empresários, e “concreto” está ligado aos elementos pré-moldados de concreto fornecidos nas licitações investigadas, utilizadas na construção de pontes.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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