Policiais civis da 7ª Divisão Especializada no Combate ao Crime Organizado (DEIC) de Porto Nacional, com ajuda de policiais penais, encontraram restos mortais nesta quarta-feira, 9 , numa área rural de Monte do Carmo. A suspeita é que os ossos sejam de Leonardo Cabral de Souza, que desapareceu em junho de 2023, quando tinha 26 anos.
Leonardo sumiu e o caso foi registrado pelo tio dele em 13 de junho do ano passado, na delegacia de Monte do Carmo. O tio contou que o jovem trabalhava em fazendas na região, mas nunca deixava de manter contato com a família. Só que, já fazia cerca de dois meses, ele não dava mais notícias.
A Polícia Civil começou a investigar o caso no mesmo dia da denúncia. Com o tempo, identificaram um suspeito: um homem de 44 anos, conhecido pelas iniciais O.R.A. Ele chegou a confessar que matou Leonardo, tanto para a polícia quanto durante o julgamento. Segundo ele, o crime aconteceu após uma discussão boba enquanto os dois bebiam juntos.
Esse homem foi condenado por homicídio e ocultação de cadáver, e cumpre pena de sete anos. Mesmo com a condenação, o corpo de Leonardo ainda não havia sido encontrado.
Polícia levou condenado até o local
Para tentar localizar os restos mortais, a polícia pediu autorização à Justiça para levar o condenado até o local onde ele dizia ter deixado o corpo. Com o aval judicial, uma equipe formada por policiais civis, policiais penais e profissionais do Núcleo de Medicina Legal de Porto Nacional foi até a zona rural de Monte do Carmo, em um local de difícil acesso.
Com a ajuda do preso, eles conseguiram encontrar a ossada.
Ossada será periciada para confirmação
Agora, os restos mortais foram levados ao Núcleo de Medicina Legal, onde passarão por exames que vão confirmar se, de fato, pertencem a Leonardo Cabral.
O delegado Wagner Rayelly explicou que, se a identidade for confirmada, a investigação será encerrada oficialmente. “Com a ação de hoje, e se for confirmada a identidade do corpo como sendo de Leonardo Cabral, a Polícia Civil dá uma resposta definitiva à sociedade e também à família da vítima. Mesmo com a confissão, prisão e condenação do autor confesso, o corpo da vítima ainda não havia sido localizado”.







