Funcionário é indiciado após supervisor cair e morrer dois dias depois de ser agredido durante discussão em fazenda

 

A Polícia Civil finalizou nesta terça-feira, 8 , o inquérito que apurava a morte de Andreilton Freitas de Assis, de 42 anos, que era supervisor administrativo em uma fazenda na zona rural de Mateiros. O caso aconteceu no dia 21 de março de 2025 e, no início, foi tratado como homicídio. Mas, depois da apuração dos fatos, a polícia entendeu que se tratou de lesão corporal seguida de morte.

Um homem de 32 anos, funcionário da mesma fazenda, foi apontado como o autor da agressão e foi indiciado. Ele foi identificado pelas iniciais R.A.F.

Segundo o que foi apurado pela polícia, tudo começou com uma briga entre a vítima e o funcionário, por causa de sujeira no alojamento. Andreilton teria chamado a atenção do trabalhador, que reagiu com um soco no rosto dele. Com o golpe, Andreilton caiu no chão e bateu a cabeça. Apesar de ter sido socorrido por colegas, não recebeu atendimento médico imediato.

Vítima piorou e morreu dois dias depois

Dois dias após a agressão, o estado de saúde de Andreilton se agravou. Ele chegou a ser internado, mas não resistiu a uma hemorragia interna e morreu no hospital.

Polícia conclui que morte não foi intencional

A Polícia Civil chegou à conclusão de que o suspeito não teve intenção de matar, mas a agressão causou a morte da vítima. O delegado Roberto Assis, responsável pelo caso, comentou que o episódio foi grave e lamentável.  “Embora não tenha havido intenção inicial de causar o óbito, a intolerância e a falta de compaixão para com o próximo resultou na perda de uma vida. É um exemplo trágico de como pequenas discussões podem gerar consequências irreversíveis”.

Com o fim da investigação, o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público, que vai analisar o caso e decidir os próximos passos. O autor da agressão segue à disposição da Justiça.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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