Sem OAB: Advogado que atuou na Câmara de Vereadores de Couto Magalhães com documento suspenso é alvo da Justiça

A inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é exigência para exercício profissional da advocacia, mas, na visão do Ministério Público do Tocantins (MPTO) , o advogado Maycon Remerson Lopes da Silva, não respeito essa premissa e exerceu a função na Câmara de Vereadores de Couto Magalhães, mesmo quando sua carteira estava suspensa pela Ordem.

Nesta terça, 15, o Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Colinas, ingressou com Ação Civil Pública, contra o defensor que foi contratado entre 11 de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2021, pelo valor total de R$ 42 mil. A suspensão da OAB teria ocorrida em março de 2021, tendo sido motiva por questão disciplinar.

O prejuízo causado pela atuação do advogado, de forma irregular, teria sido no valor de R$ 28 mil. A ação pede o ressarcimento à Câmara no valor de R$ 38.220,61 e a condenação do defensor por pratica de enriquecimento ilícito; com a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios (incentivos fiscais ou creditícios), além do pagamento de multa no mesmo valor do ressarcimento.

Foto de Lorena Karlla Mascarenhas
Lorena Karlla Mascarenhas
Jornalista, especialista em políticas públicas, mestranda em Comunicação e Sociedade. Escreve sobre Direitos Humanos, Justiça, Viagens, Sociedade, Cultura e Arte
Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Mais Notícias