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Sim, basta querer e agir para que suas contas fiquem equilibradas, mas admito que a possibilidade de ocorrer despesas que podem nos endividar é real, fique atento. (“dia do, dia disso, dia daquilo”)
Chamou-me a atenção para este artigo, outro artigo “ensaio para fim do capitalismo”, postado no site do G1 em 18/7/2014, de uma jornalista alemã “Greta Taubert”, sobre sua decisão intitulada “ano sabático”, em síntese, ela experimentou ficar um ano sem comprar quase nada, pesquise aquele texto, o objetivo não foi orçamento familiar e sim o consumo consciente, leitura “dura”, legal e questiona horizontes, se a moda pega.
Evidentemente, os interessados em finanças pessoais não precisam de se espelhar em ninguém para tomar belas decisões sobre dinheiro, mas existem boas praticas no manuseio deste bem ($), que podem ajudar a estabelecer o “Gaste Bem” para a sua família, pesquise, vale a pena.
Voltando ao tema, relato o caso de uma pessoa (fictício é claro, codinome LLARANJA) que está endividado por que quer, este, me questionou sobre a possibilidade real de sair daquela situação, como e quando, fiz análise e sugestões.
Bom, a solução para ele foi simples, (como) por meio da planilha de controle de gastos, descobrimos seu potencial de angariar recursos, de consumir, e o “gargalo” (onde deveria agir – o empecilho/caminhos), verificamos que suas dívidas tinham uma causa concreta, o seu “estilo de vida”, ou seja, suas atitudes com o dinheiro.
Aí o bicho pegou, porque a decisão de sair do endividamento é pessoal, repito pessoal, ou seja, mudança de comportamento, regra chave para finanças pessoais e para sair das dividas.
Vou revelar algumas sugestões dadas ao Sr. LLARANJA, para sair das dívidas (caso pessoal dele), aí vai:
1 – dos 4 finais de semana mensal, durante 6 meses, ele deve sair para passear (gastar) apenas 2; (comportamento)
2 – churrasco com familiares e amigos, não, durante 6 meses, salvo se for na casa e por conta dos amigos; (comportamento)
3 – deixar o carro na garagem 1 dia por semana, e limitar seu uso no dia a dia; (usar outro meio de transporte)
4 – estabelecer uma mesada para a esposa e os filhos, é nada mais que isso; (perigoso, mas no caso dele vai dar certo)
5 – trocar as lâmpadas da casa por econômicas, restringindo seu uso para o período noturno, consumo vigiado para o uso de água, produtos de limpeza, alimentos e os equipamento domésticos; (básico)
6 – ter apenas uma conta bancária e um cartão de crédito; (básico)
7 – não estocar alimentos (há oscilação de preços e continua, e os produtos podem entrar em desuso ou perder a validade, além disso, o que o olho não vê o coração não pede);
8 – renegociar suas dívidas por meio de carta registrada aos seus credores, com propostas de pagamento de acordo com as possibilidades; (ação)
9 – parar de dar presentes; (neste ato de coragem, ele vai descobrir seus amigos e economizar uma grana, lembre-se ele tá no sufoco).
10 – trocar de veículo enquanto é tempo; (leia sobre obsolescência programada – c/a diferença em R$, troque por um carro mais em conta no momento e quite dívidas).
Calma, as sugestões são para o Sr. LLARANJA, ele tem direito de ter seu próprio estilo de vida, como eu tenho o meu, você o seu, respeito de tudo.
No caso dele (LLARANJA) o remédio gerencial é o que chamo de orçamento familiar radical, treme, dói mesmo, mas alivia seu bolso, te dá condições de repensar seus custos, sair do vermelho e oportuniza constituir um novo padrão no uso do dinheiro com estilo também.
Em casos de endividamento, pensar, estudar e discutir em família a proposta do o que é possível fazer deve ser urgente (algo palpável), mudar de cidade ou Estado não adianta, seu CPF, cara e a coragem continuam o mesmo, adoecer piora a situação, o certo é agir.
Finalmente, após exaustivos cálculos, ótimo estudo de caso, bom café e um bolo de chocolate bem recheado, ele (o questionador-LL), disse: que não seria possível acatar minhas sugestões, mas iria refletir sobre o assunto, que legal...(o como e o quando - ele não aceitou), pelo menos comi do bolo...né fácil não...
Em nossas consultas sobre educação financeira e orçamento familiar, afirmamos que a possibilidade ou não de sair do endividamento é exclusivo de quem precisa, existindo “N” possibilidades de sucesso.
O assunto é dinheiro (matemática e comportamento), se você pode, gaste a vontade, se não pode, estabeleça mecanismos simples de controle, não se preocupe com os pensamentos de terceiros, eles vão pensar mesmo, com o tempo você vai adquirir tudo que precisa e algo mais (lucro, conhecimento e estratégias), com paciência e crédito na praça, felicidades, calma comigo é com o uso do seu dinheiro.
Gaste bem e Deus abençoe a todos.
ROGÉRIO LOPES, é crente em Jesus Cristo, Meneger Financial Personal, Administrador de Empresas, Especialista no Agronegócios, Corretor de Imóveis e Perito Avaliador Imobiliário.