Em uma decisiva sessão do Tribunal do Júri ocorrida na última segunda-feira, 20, na cidade de Miranorte, o Conselho de Sentença deliberou sobre o caso que chocou a comunidade. O Ministério Público do Tocantins (MPTO) sustentou as acusações contra Rodrigo Nunes Braz, que foi condenado a nove anos e 10 meses de prisão em regime inicial fechado pelo brutal assassinato de João Batista Vieira Guedes.
As alegações apresentadas durante o julgamento foram conduzidas pelo promotor de Justiça Breno de Oliveira Simonassi, membro do Núcleo do Tribunal do Júri (MPNujuri) do MPTO. Segundo as informações apuradas, o crime remonta a novembro de 2011, quando Rodrigo Nunes Braz, oriundo da cidade de Jaraguá-GO, dirigiu-se a Miranorte, no Tocantins, com o objetivo de vingar a morte de seu pai, Osmar Francisco Braz, supostamente perpetrada por João Batista Vieira Guedes em julho do mesmo ano.
No fatídico dia 29 de novembro, o réu, acompanhado de um comparsa contratado por R$ 10 mil, dirigiu-se à residência de João Batista. Munidos de armas de fogo, apresentaram-se como policiais e ordenaram que todos se deitassem no chão. Com a vítima imobilizada, os agressores dispararam diversas vezes contra João Batista, resultando em sua morte.
Os jurados, após cuidadosa deliberação, reconheceram a culpabilidade de Rodrigo Nunes Braz. Como resultado, ele enfrentará uma pena de nove anos e 10 meses de reclusão em regime inicial fechado, em virtude da prática do crime de homicídio qualificado por emboscada.
É importante ressaltar que, mesmo diante da condenação, Rodrigo ainda terá a possibilidade de recorrer em liberdade.