O Tocantins fechou o início de dezembro de 2025 com um número jamais visto na área empresarial. Desde 1º de janeiro, o estado contabilizou 31.195 empresas abertas, ultrapassando com folga as 27.118 registradas ao longo de todo o ano anterior. As informações foram divulgadas pela Junta Comercial do Estado (Jucetins).
De acordo com o governador Wanderlei Barbosa, esse volume de novos registros está diretamente ligado às melhorias aplicadas pelo Estado na estrutura administrativa e no ambiente econômico. Para ele, “o crescimento acima da marca de 30 mil novas empresas em 2025 mostra a força do nosso empreendedor e o compromisso do Governo do Estado em criar um ambiente cada vez mais favorável aos negócios. Estamos investindo em tecnologia, integração e simplificação para que abrir e manter uma empresa no Tocantins seja um processo rápido, seguro e estimulador de oportunidades”.
O vice-presidente da Jucetins, Wesley Lemos, reforça que a expansão é resultado da confiança dos tocantinenses em iniciar seus negócios, aliada a um sistema de registro mercantil mais eficiente. Ele afirma: “Superar a marca de 30 mil empresas abertas é um indicativo claro de que o Tocantins vive um momento de expansão e novas oportunidades. A Jucetins tem trabalhado com foco em agilidade, transparência e tecnologia, para que o empreendedor encontre no nosso estado um ambiente simples, seguro e favorável para crescer”.
Estado mira ainda mais competitividade
A meta da Junta Comercial é elevar a performance do Tocantins no cenário nacional, ampliando ferramentas digitais e promovendo processos cada vez mais integrados. Wesley Lemos também reforça essa direção ao dizer que “o resultado reforça o avanço das políticas de digitalização e simplificação do registro empresarial, que permitiram que o Tocantins mantivesse estabilidade, velocidade e segurança na abertura de novos negócios, fatores que impactam diretamente a geração de emprego e renda”.
Empreendedorismo em alta
Um dos ramos que mais chamou atenção em 2025 foi o de Obras de Alvenaria, que atraiu novos empresários. Entre eles está o arquiteto Guilherme Albertoni, que decidiu formalizar seu próprio negócio. Ele explica que “existem muitas vantagens em ficar regular como empresa. Primeiro, temos respaldo jurídico para tudo, temos conformidade com os ganhos, o que nos torna adimplentes com a receita. Logo, temos mais acesso a crédito, o que pode impulsionar o crescimento da empresa se trabalhado com responsabilidade”.
Para 2026, Guilherme planeja ampliar ainda mais suas atividades ao afirmar: “mudamos nosso modo de operação para nos tornar mais eficientes. Com isso, esperamos ficar mais competitivos e assim conseguir novos contratos”.









