Quatro pessoas foram diagnosticadas com sarampo em Campos Lindos, no nordeste do Tocantins. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), nenhuma delas havia tomado a vacina. Elas estão recebendo cuidados em casa e tiveram contato entre si, o que facilitou a transmissão.
As amostras dos pacientes foram analisadas e confirmadas nesta terça-feira, 22 , pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen-TO). Todos apresentaram sintomas típicos da doença, como febre alta, manchas vermelhas pelo corpo, dor, tosse, coriza e conjuntivite.
Para ajudar no controle da situação, a SES enviou mais dois técnicos da área de vigilância, somando agora 10 profissionais atuando diretamente na cidade. Representantes do Ministério da Saúde também estão em Campos Lindos, orientando sobre o isolamento e reforçando a importância da vacinação.
Origem dos primeiros casos e risco de complicações
Entre os pacientes identificados primeiro estão uma criança de 4 anos, que teve contato com pessoas que vieram da Bolívia país que já registrou 60 casos em 2025, e uma mulher de 29 anos, profissional de saúde. Ambas também não tinham sido vacinadas. O sarampo pode gerar complicações sérias como pneumonia, inflamação no cérebro e até a morte.
Doença se espalha facilmente
O sarampo é um vírus que se transmite pelo ar, especialmente quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou até apenas fala. O vírus pode ser passado de seis dias antes até quatro dias depois do início dos sintomas. A incubação leva de sete a 14 dias.
Vacina é a principal forma de prevenção
Não há um remédio específico para tratar o sarampo. O tratamento é feito para aliviar os sintomas. A forma mais eficaz de evitar a doença é a vacinação, que está disponível gratuitamente pelo SUS para pessoas de 12 meses a 59 anos de idade. As vacinas aplicadas são a tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (que também protege contra varicela).
Outras formas de se proteger
Além da vacina, algumas medidas simples podem ajudar: manter os ambientes bem limpos, isolar quem estiver com suspeita da doença, evitar aglomerações em locais de atendimento, cobrir o rosto ao espirrar ou tossir, usar lenços descartáveis e higienizar bem as mãos com água e sabão ou álcool em gel.