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Sentença de 20 Anos: Tribunal do Júri condena Acusado por feminicídio brutal

Ministério Público obtém êxito ao apresentar evidências no caso do assassinato de companheira em Formoso do Araguaia.

Na tarde de terça-feira, 6, o Tribunal do Júri do Fórum de Formoso do Araguaia foi palco de uma decisão histórica. O conselho de sentença, após análise minuciosa, reconheceu todas as teses apresentadas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) contra o réu Everso Silva Santos. Santos era acusado do brutal assassinato de sua então companheira, Joelita Alexandre de Carvalho, em um crime que chocou a comunidade local. A sentença determinada foi de 20 anos de reclusão, em regime inicial fechado, referente ao fatídico acontecimento na madrugada de 5 de junho de 2022.

Durante a sessão, o promotor de Justiça André Henrique Oliveira Leite conduziu uma narração precisa das circunstâncias que levaram ao trágico desfecho. De acordo com as informações apresentadas, o relacionamento entre o réu e a vítima era marcado por uma série de conflitos, incluindo brigas constantes e ameaças, revelando um padrão de comportamento possessivo por parte de Everso. Na noite fatídica, após um jantar em um rancho local, a discussão entre o casal se intensificou, culminando na saída de Joelita do local a pé, em direção à sua residência.

O réu, em um ato de aparente reconciliação, convenceu Joelita a entrar no veículo, sob o pretexto de acompanhá-la até sua casa. No entanto, desviou o trajeto, levando-a a uma estrada vicinal, onde perpetraria o terrível crime. Ali, Everso agrediu brutalmente a vítima, culminando em sua asfixia e subsequente óbito. O corpo de Joelita foi deixado abandonado na estrada, tendo sido confirmada sua morte por asfixia através de laudo pericial.

Diante dos fatos apresentados, o representante do Ministério Público sustentou, perante os jurados, a incidência de qualificadoras como feminicídio, motivo torpe, asfixia e dissimulação, elementos que evidenciaram a crueldade do crime e a intenção de dificultar qualquer possibilidade de defesa por parte da vítima. As teses foram acolhidas na íntegra pelo conselho de sentença, resultando na elevação da pena imposta ao condenado, em um veredito que ecoa a voz da justiça para casos de violência contra a mulher.

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