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Réu é sentenciado a 22 Anos de Prisão por orquestrar assassinato de Empresário em Palmas

Bruno Teixeira da Cunha é considerado culpado pelo homicídio de Elvisley Costa e Lima em julgamento no Tribunal do Júri

Em uma conclusão que se estendeu até as primeiras horas desta terça-feira, 28, Bruno Teixeira da Cunha foi condenado a 22 anos de reclusão pelo assassinato do empresário Elvisley Costa e Lima, ocorrido em janeiro de 2020 na Avenida Palmas Brasil, em Palmas. A decisão do Tribunal do Júri foi baseada na aceitação, pelo Conselho de Sentença, de todas as acusações apresentadas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO).

O réu, considerado o autor intelectual do crime, enfrentou a pena agravada devido à comprovação de duas qualificadoras: o uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima e a prática de homicídio mediante pagamento ou promessa de recompensa.

A sentença proferida pela 1ª Vara Criminal de Palmas também estabeleceu que Bruno Teixeira não terá o direito de recorrer em liberdade. Além disso, atendendo a uma solicitação do Ministério Público, foi determinado que o réu deve indenizar os familiares da vítima com a quantia de R$ 100 mil, a título de dano moral.

O promotor de Justiça Benedicto de Oliveira Guedes Neto representou o Ministério Público na sessão, liderando a acusação contra o réu.

 

Contexto do Crime:

Segundo a denúncia do Ministério Público, Bruno Teixeira atraiu a vítima, Elvisley Costa, para o local do crime sob o pretexto de discutir uma dívida considerável. A relação entre ambos envolvia um montante que Bruno devia e que Elvisley cobrava insistentemente.

No interior de uma caminhonete, estacionada no bolsão do estacionamento da Quadra 704 Sul, durante a suposta conversa sobre a dívida, o executor do crime, Gilberto de Carvalho Limoeiro Parente Júnior, aproximou-se do veículo e efetuou vários disparos de arma de fogo contra Elvisley. O executor teria recebido R$ 25 mil antecipadamente do mandante para realizar o homicídio.

O crime foi capturado pelas câmeras de segurança de uma empresa próxima ao local, o que foi crucial para as investigações e subsequente denúncia. O executor, Gilberto de Carvalho, já havia sido julgado em fevereiro de 2022, recebendo uma condenação de 22 anos de reclusão.

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