Novo PCCR da Educação será enviado em setembro com reajustes previstos para outubro; salários podem chegar a R$ 14,9 mil

 

O Governo do Tocantins, junto com o Comitê Gestor e a Secretaria de Educação (Seduc), realizou uma reunião nessa terça-feira, 1º, no Palácio Araguaia, em Palmas. O objetivo foi apresentar os últimos ajustes do novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores da Educação. Ficou decidido que a proposta será enviada para votação na Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) em setembro deste ano.

O novo PCCR só vai gerar impacto financeiro a partir do mês em que for aprovado na Aleto, com previsão de pagamento para outubro.

A decisão de enviar o projeto em setembro está ligada ao limite de gastos com pessoal, que impede novos investimentos até que o governo esteja dentro das regras. O Tocantins já tomou as medidas necessárias para se ajustar e espera confirmar isso no Relatório de Gestão Fiscal do segundo quadrimestre, que deve ser publicado no fim de agosto. Assim que esse relatório sair, o PCCR será encaminhado para votação.

Durante a reunião, o secretário-chefe da Casa Civil, Deocleciano Filho, representando o governador Wanderlei Barbosa, reforçou que o governo está comprometido com a valorização dos servidores, especialmente da Educação. Ele afirmou que o PCCR estará pronto para ser enviado à Assembleia no início de setembro, com votação e pagamento previstos para os meses seguintes.

O secretário de Educação, Fábio Vaz, destacou que esse é um momento histórico para os professores e que o avanço é resultado do compromisso do governo e do Comitê Gestor.

O presidente da Aleto, deputado Amélio Cayres, também participou e garantiu que o Legislativo vai agilizar a votação assim que o projeto chegar, atendendo ao desejo da categoria.

O presidente do Sintet, José Roque Rodrigues Santiago, que representa os trabalhadores da Educação, avaliou a reunião como positiva e reforçou que a expectativa é de aprovação e início dos efeitos financeiros já em setembro.

Novidades do novo PCCR

O novo PCCR traz mudanças importantes para os profissionais da Educação estadual. A tabela salarial será unificada e organizada de acordo com a formação do professor, facilitando a identificação da posição de cada um na carreira.

Todos os professores efetivos da rede estadual serão beneficiados, incluindo os concursados em estágio probatório e os efetivos estabilizados. Servidores aposentados por paridade também terão direito aos avanços do novo plano.

Por exemplo, um educador especialista em estágio probatório, que hoje recebe R$ 5.885,28, passará a ganhar R$ 7.945,54 ao final do período. Já um professor doutor, atualmente com salário de R$ 8.839,57, poderá chegar a R$ 11.014,77. Professores concursados com doutorado poderão alcançar até R$ 14.992,86 no topo da carreira.

O impacto financeiro anual do novo PCCR será de cerca de R$ 150,5 milhões, sendo R$ 87,1 milhões para servidores ativos e R$ 63,3 milhões para aposentados.

Quem faz parte da comissão do PCCR

A comissão responsável pelo PCCR tem representantes da Seduc, das secretarias de Fazenda (Sefaz), Administração (Secad), Planejamento e Orçamento (Seplan), do Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev), da Assembleia Legislativa (Aleto) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet).

 

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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