O seu canal diário de Notícias

MPTO obtém condenação de 36 anos para autor de duplo homicídio e tentativa de assassinato

Tribunal do Júri decide sobre crime ocorrido em 2013 no município de Recursolândia

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve uma significativa vitória na última segunda-feira, 23, com a condenação de Carlos Dias Correia a 36 anos e seis meses de prisão. A sentença diz respeito ao duplo homicídio de Reginaldo Silva Machado e José Iran Nunes, além de uma dupla tentativa de assassinato contra Luciano Ferreira Rodrigues e Genivaldo Alves Gois. O julgamento ocorreu na cidade de Itacajá.

 

O crime que chocou a comunidade local teve sua origem em dezembro de 2013, no município de Recursolândia. Segundo a denúncia criminal, Carlos Dias Correia teria se irritado com o barulho proveniente das vítimas, que saíram de uma festa e se encontravam próximas de sua residência na madrugada fatídica. Munido de uma arma de fogo, o réu teria anunciado à sua esposa sua intenção de “ensinar uns ‘moleques’.”

 

Os disparos efetuados resultaram na morte de Reginaldo Silva Machado, que faleceu no local, e em ferimentos fatais em José Iran Nunes de Jesus, que, apesar de alvejado, tentou correr por alguns metros, mas infelizmente não sobreviveu. Luciano Ferreira Rodrigues e Genivaldo Alves Gois, embora também atingidos pelos disparos, conseguiram escapar do ataque.

 

Promotor de Justiça Rogério Rodrigo Ferreira Mota, integrante do Núcleo do Tribunal do Júri do MPTO.
Promotor de Justiça Rogério Rodrigo Ferreira Mota, integrante do Núcleo do Tribunal do Júri do MPTO.

Os sobreviventes relataram que, no momento do crime, o réu teria proferido as palavras: “É assim que tu vai parar com esta zoada!”.

 

O veredicto do Tribunal do Júri acolheu todas as teses apresentadas pelos promotores de Justiça Carolina Gurgel e Rogério Rodrigo Ferreira Mota, este último membro do Núcleo do Tribunal do Júri do MPTO. As teses argumentavam que os crimes foram cometidos por motivo fútil e com o uso de recursos que dificultaram a defesa das vítimas.

 

Desde a ocorrência do crime, o réu permaneceu foragido e só foi capturado em outubro de 2019 no estado do Maranhão. A condenação agora proferida determina que Carlos Dias Correia não terá direito de recorrer em liberdade. A justiça prevaleceu, trazendo um desfecho para um caso que marcou a comunidade de Recursolândia e que agora estabelece um precedente importante na busca por justiça e segurança na região.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia Mais