Nessa quinta-feira, 24, o Governo do Tocantins, através da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), divulgou o 7º Boletim Climático e de Riscos de Incêndio. Os dados referem-se ao período de 17 a 23 de outubro e mostram um aumento significativo nos níveis de rios em três bacias hidrográficas do estado, incluindo as estações da UHE Peixe Angical (BH do Rio Paranã), Barra de Palmas (BH do Rio Palma) e Jatobá (BH do Rio Sono). Durante esse mesmo intervalo, a quantidade de focos de incêndio caiu de 373 para 201.
O boletim revela que Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Lizarda continuam a ser os municípios com o maior número de focos de incêndio. Formoso do Araguaia apresenta 21 focos (10,4%), enquanto Lagoa da Confusão tem 14 focos (7%) e Lizarda conta com 13 (6,5%).
Outros municípios, como Santa Rita do Tocantins e São Valério, também registraram números consideráveis. Para os próximos dias, o boletim alerta sobre um risco elevado de incêndios nas regiões norte e sul do estado.
Dados meteorológicos da última semana
As condições meteorológicas das últimas semanas foram analisadas, mostrando que a região norte teve uma precipitação de 81 mm, temperatura média de 26,8 ºC e umidade relativa do ar em 78%. Na região central, foram 62,9 mm de chuvas, com temperatura de 27,8 ºC e umidade de 75%. Já no sul do estado, a precipitação foi menor, com apenas 4,4 mm, e as temperaturas se mantiveram em 27,1 ºC, com umidade relativa de 73%.
Distribuição dos incêndios por microrregiões
A análise da distribuição de focos de queimadas por microrregiões indica que a maior concentração ocorreu na área do Rio Formoso (23,9%), seguida pelo Jalapão (20,9%), Miracema do Tocantins (13,9%) e Gurupi (12,9%). Em outubro, 83% dos focos de incêndio aconteceram em áreas sob domínio estadual, enquanto os 17% restantes foram registrados em áreas sob domínio federal.
Produção do Boletim Climático
O Boletim Climático e de Riscos de Incêndio é publicado semanalmente pelo Governo do Tocantins, sendo elaborado pelo Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma) da Semarh. Ele utiliza dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), funcionando como um importante recurso para monitorar e responder aos riscos de incêndios no estado. Consulte aqui o BC.
