A expectativa de vida dos brasileiros aumentou nas últimas décadas, chegando a uma média de 75,5 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Contudo, para militares, essa média é menor.
Levantamentos do Tribunal de Contas do Tocantins indicam que bombeiros militares vivem cerca de seis anos menos que a população geral. Já os policiais militares têm vida útil aproximadamente três anos inferior, conforme estudo da Revista Ciência e Política.
A rotina militar envolve exposição constante a situações de risco, longas jornadas de trabalho e estresse, fatores que afetam a saúde e contribuem para a redução da expectativa de vida.
Problemas como ansiedade, depressão, síndrome de burnout e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) têm sido cada vez mais frequentes entre militares. Apesar de existirem programas de prevenção, muitos profissionais ainda evitam buscar atendimento psicológico.
Impacto social
A redução da expectativa de vida não afeta apenas os militares. A perda precoce de profissionais que atuam na segurança pública tem impacto direto na comunidade, reduzindo a presença de pessoas experientes na proteção da sociedade.
Medidas de apoio
Programas de acompanhamento psicológico, escuta ativa e conscientização são apontados como ferramentas importantes para melhorar a saúde e a longevidade dos militares.
A Fundação Pró-Tocantins oferece suporte psicológico para militares da região norte do estado, atendendo no 2º BPM, 5ª CIPM e 9º BPM. Além disso, disponibiliza assistência em saúde mental pelo plano FA SAÚDE, prestado pela Unimed.