Decisão da Justiça obriga policiais penais a retomarem atividades em 24h sob pena de multa de R$ 100 mil

 

O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) decidiu, na sexta-feira, 4 , que os policiais penais devem retomar imediatamente todas as suas funções, incluindo plantões extras e demais tarefas essenciais nos presídios do Estado. A medida foi confirmada em decisão liminar e atende, em parte, ao pedido feito pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO).

A decisão judicial foi tomada dentro da Ação Declaratória de Abusividade de Greve movida pelo governo estadual contra o sindicato da categoria, o SINDPPEN-TO. Conforme os autos, os policiais vinham adotando medidas que configuram paralisação velada, como a suspensão de plantões, restrição às visitas íntimas e entrega de cargos de chefia nas unidades prisionais.

Segundo o Ministério Público, essas ações colocaram em xeque o funcionamento do sistema carcerário, resultando na interrupção de atividades educacionais e provocando tensões entre os detentos — incluindo o risco de motins e tentativas de fuga.

Providências exigidas pela Justiça

  • Retorno imediato e completo dos policiais penais às suas atividades rotineiras, inclusive os plantões extraordinários;

  • Proibição ao sindicato de incitar ou organizar qualquer forma de paralisação;

  • Elaboração, por parte do Estado, de escalas quinzenais para os servidores penitenciários dentro de 24 horas, mesmo que os servidores não manifestem interesse.

Caso haja desobediência à decisão judicial, foi fixada multa diária de R$ 100 mil. Esse valor poderá ser direcionado não só à entidade sindical, mas também aos seus dirigentes.

MPTO cobra medidas urgentes e reforça compromisso com a ordem

Para o Ministério Público, o colapso do sistema prisional já está em curso, e medidas rápidas são fundamentais para evitar o agravamento do cenário. A instituição destaca que sua atuação tem como foco garantir a continuidade de serviços públicos essenciais e a manutenção da segurança nas unidades prisionais.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Com quase 10 anos de experiência em comunicação, Flávia exerceu diversas funções ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem, evoluindo para a posição de locutora de rádio, onde apresentou o programa "Sétima Arte" na Palmas FM. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), o Detran e a Secretaria da Administração (Secad). Flávia é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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