Desde o começo de 2025, a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), mudou a forma como enfrenta as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti principalmente dengue, zika e chikungunya. Com essa nova abordagem, os números mostram uma grande queda: os casos confirmados de dengue caíram 79,5% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2024, foram 400 casos; em 2025, apenas 82.
No caso da zika, houve dois registros confirmados em 2024 e nenhum até agora em 2025. Já a chikungunya teve uma alta inesperada: foram 191 casos neste ano, contra 40 no ano anterior. Esse aumento acabou influenciando os dados gerais sobre as doenças.
Para diminuir a presença do mosquito nas áreas urbanas, a Semus tem realizado visitas constantes em regiões com maior risco. De janeiro a junho deste ano, mais de 209 mil imóveis foram vistoriados. Além disso, foram colocadas armadilhas chamadas ovitrampas, que ajudam a identificar onde o mosquito está se reproduzindo.
Também foram feitos mutirões de limpeza e aplicado o chamado LIRAa um levantamento rápido que aponta onde o Aedes aegypti está mais presente. A Secretaria também mantém ações educativas na mídia e nas redes sociais, para conscientizar a população.
Fumacê, larvicida e bomba costal também são usados
Outras medidas incluem o uso do fumacê, larvicidas e pulverizações com bombas costais, principalmente em locais com maior risco. O trabalho feito durante as visitas às casas ajuda a definir onde é mais urgente agir.
Trabalho em conjunto com outras áreas
Palmas conta com o Comitê Intersetorial de Controle da Dengue, Chikungunya e Zika. Esse grupo reúne representantes de diferentes áreas da administração e instituições parceiras. Juntos, eles analisam a situação da cidade e ajudam a planejar ações mais precisas para evitar surtos das doenças.