
Três homens foram condenados a cerca de seis anos de prisão cada um pelo furto de R$ 328.680 de uma agência bancária no centro de Pedro Afonso, crime ocorrido em maio de 2020. A sentença é resultado da atuação da 1ª Promotoria de Justiça do município, representada pelo promotor de Justiça Rogério Rodrigo Ferreira Mota.
O crime, classificado como furto qualificado e associação criminosa, foi cometido de forma organizada, com divisão de tarefas e uso de ferramentas específicas para burlar a segurança do cofre bancário. De acordo com o Ministério Público do Tocantins (MPTO), o grupo utilizou dispositivos eletrônicos para capturar informações dos caixas eletrônicos, acessando os equipamentos sem arrombamento.
Após a decisão judicial, o MPTO interpôs recurso de apelação no último dia 25, solicitando o aumento das penas. O órgão argumenta que a condenação inicial não corresponde à gravidade dos fatos nem ao perfil dos réus, que teriam ligação com uma organização criminosa envolvida em crimes semelhantes em outros estados, como Goiás, Mato Grosso, Ceará e Piauí.
Em apenas um dia, o mesmo grupo teria furtado mais de R$ 500 mil em duas cidades mato-grossenses, conforme apontado nas investigações. Esse histórico, segundo o MPTO, reforça a necessidade de uma punição mais rigorosa, proporcional à periculosidade e ao alcance das ações criminosas da quadrilha.
A Promotoria segue acompanhando o caso e aguarda decisão do Tribunal de Justiça sobre o recurso apresentado.