O estado do Tocantins se destacou no mais recente levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) ao registrar a menor taxa de furto e roubo de celulares da Região Norte. Os dados fazem parte da 19ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgada na última quinta-feira (24).
Conforme o relatório, foram contabilizados 4.041 casos no Tocantins em 2024, o que representa uma taxa de 256 ocorrências por 100 mil habitantes — o menor índice entre os sete estados nortistas. Em comparação, o Amazonas teve a maior taxa da região, com 831,7 ocorrências por 100 mil habitantes, seguido por Amapá (709,4), Rondônia (657,3), Pará (578), Acre (373) e Roraima (366).
Além da liderança regional, o Tocantins ocupa a sétima posição no ranking nacional dos estados com as menores taxas de furto e roubo de celulares, consolidando-se como referência em segurança pública nesse tipo de crime.
O secretário estadual de Segurança Pública, Bruno Azevedo, credita o desempenho positivo à atuação estratégica das forças policiais e ao uso de inteligência no combate a esse tipo de crime. “Através da Operação Móbile, que mantivemos ativa devido aos bons resultados, conseguimos recuperar centenas de aparelhos e devolvê-los aos proprietários. Nosso objetivo é não apenas combater os furtos e roubos, mas também enfraquecer financeiramente a rede de receptadores”, explicou.
Tecnologia e articulação na recuperação de celulares
Um dos destaques no enfrentamento ao crime é a Operação Móbile, que em sua segunda fase, realizada em junho, resultou na devolução de mais de 150 aparelhos aos donos. A ação é fruto da parceria entre a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins e o Ministério da Justiça, utilizando ferramentas tecnológicas para rastrear e localizar celulares roubados ou furtados.
O Anuário também traz um panorama nacional, revelando uma redução nas ocorrências de roubo e furto de celulares em 2024. Foram registrados 374,7 mil casos de roubo e 476,1 mil de furto em todo o país, números inferiores aos do ano anterior.
As estatísticas são baseadas em informações fornecidas pelas secretarias estaduais de segurança pública, além das polícias civil, militar e federal, entre outras fontes oficiais.
