PC-TO cumpre mandados, bloqueia bens e investiga grupo que enganava vendedores e compradores de carros

PC-TO cumpre mandados, bloqueia bens e investiga grupo que enganava vendedores e compradores de carros
Foto: Divulgação PCTO/Governo do Tocantins

 

A Polícia Civil do Tocantins, através da 63ª Delegacia de Paraíso, realizou na manhã desta quinta-feira, 9, em Cuiabá (MT), a Operação Miragem. A ação teve como alvo um grupo criminoso voltado para estelionato e contou com apoio da Delegacia Especializada em Combate a Estelionato e Fraudes de Cuiabá. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em residências, aplicadas medidas cautelares diversas e bloqueados valores nas contas de uma mulher de 30 anos e dois homens, de 33 e 34 anos.

Segundo o delegado José Lucas Melo, titular da 63ª DP, o esquema consistia em enganar tanto vendedores quanto compradores de veículos. O grupo inicialmente se aproximava dos vendedores demonstrando interesse na compra, solicitando fotos do automóvel e documentos. Depois, divulgavam novos anúncios do mesmo carro, com preços muito abaixo do valor real, atraindo interessados.

O esquema envolvia duas narrativas distintas: para o vendedor original, o grupo dizia que enviaria alguém para vistoriar o veículo, sem discutir o valor, alegando que o carro seria repassado em outro negócio. Já aos compradores, informavam que o preço já estava fechado em outra transação e que a pessoa que mostraria o veículo não trataria do valor.

Lucro rápido e desaparecimento dos golpistas

O crime se completava devido à pressa do vendedor em fechar a venda e ao desejo do comprador de pagar menos que o preço de mercado. Após o pagamento, o golpista sumia, sem repassar qualquer quantia ao dono original do veículo.

Prejuízos e consequências legais

A investigação mostrou que uma vítima em Paraíso perdeu R$ 25 mil, além de outros prejuízos registrados em diferentes regiões do país. Os três suspeitos serão indiciados por estelionato e associação criminosa, crimes que podem render até oito anos de prisão.

Novos desdobramentos possíveis

O delegado alerta que “a análise do material apreendido pode revelar a participação de outros envolvidos e resultar na identificação de novos crimes, conforme o andamento das investigações”.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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