Operação investiga organização criminosa por desvios de R$ 35 milhões em crimes tributários que afetam o Tocantins e mais sete estados

Operação no Tocantins investiga desvios de R$ 35 milhões em crimes tributários e lavagem de dinheiro em 12 cidades de oito estados
Operação no Tocantins investiga desvios de R$ 35 milhões em crimes tributários e lavagem de dinheiro em 12 cidades de oito estados

 

Na manhã desta terça-feira, 29, o Ministério Público do Tocantins, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), iniciou a Operação Vastum. Esta ação tem como foco o enfrentamento de crimes tributários e a lavagem de dinheiro.

Um total de 18 mandados de busca e apreensão foi executado em 12 cidades, abrangendo oito estados do Brasil, além do Distrito Federal. A abrangência da operação reflete a gravidade dos crimes investigados.

As investigações lideradas pelo Gaeco do Tocantins revelaram a existência de uma organização criminosa com o principal objetivo de sonegar impostos, utilizando notas fiscais fraudulentas emitidas por empresas fictícias. Essa prática tem comprometido a arrecadação tributária.

Os danos identificados superam R$ 35 milhões, afetando o Tocantins e outros estados, especialmente em relação ao não recolhimento de impostos devido à manipulação indevida de créditos de ICMS. Essa fraude prejudica significativamente as finanças públicas.

Ação em diversos locais

A operação de hoje ocorreu em diversas localidades, incluindo sedes de empresas, escritórios de contabilidade e residências dos envolvidos. Essa abordagem visa desmantelar a estrutura criminosa de forma eficaz.

Colaboração ampla entre órgãos

A Operação Vastum recebeu suporte da Receita Estadual e da Polícia Civil, com a participação do Núcleo Especializado de Crimes Financeiros e do Núcleo Especializado de Computação Forense. Durante a investigação, houve cooperação entre os Gaecos de diferentes estados, como São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Goiás e o Distrito Federal, fortalecendo a troca de informações.

Autorização judicial para coleta de provas

A 3ª Vara Criminal da Capital deu autorização para que fossem realizadas buscas em diversos locais, além de permitir a quebra de sigilo de dados eletrônicos dos suspeitos, abrangendo celulares e computadores. Essa medida é fundamental para a obtenção de provas relacionadas às atividades ilegais em investigação.

 

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Mais Notícias