Homem é condenado a mais de 31 anos de prisão por torturar e matar rival de facção criminosa no Tocantins

 

Um homem de 27 anos, identificado pelas iniciais C.E.R.S., foi condenado a 31 anos e 17 dias de prisão por participar de um assassinato brutal e também por fazer parte de uma organização criminosa. A decisão foi tomada pelo Tribunal do Júri de Paraíso do Tocantins na última sexta-feira, dia 27.

Segundo as investigações da Polícia Civil, o crime aconteceu em 5 de janeiro de 2023, no setor Vila Regina, em Paraíso. A vítima foi torturada até a morte depois de ser forçada, em frente a câmeras, a dizer que fazia parte de uma facção criminosa rival.

O delegado responsável pelo caso, Antônio Onofre Oliveira da Silva Filho, explicou que durante as investigações a equipe encontrou imagens do crime. Esses vídeos mostraram que o homem condenado fazia parte de uma facção atuante na região e tinha o papel de executar pessoas suspeitas de ligação com grupos rivais.  “As provas colhidas ao longo da investigação demonstraram com clareza a dinâmica do crime e o papel desempenhado pelo autor dentro da estrutura criminosa”.

Polícia Civil destaca atuação técnica

Já o delegado regional de Paraíso, José Lucas Melo, disse que a condenação é resultado de uma investigação feita com seriedade e baseada em provas sólidas.  “Nosso papel é investigar de forma imparcial e com base na verdade real. Quando os elementos obtidos sustentam o indiciamento, eles contribuem para a responsabilização penal e, neste caso, culminaram em uma pena severa, compatível com a gravidade dos fatos”.

Condenado seguirá preso em regime fechado

Com a condenação, o homem continuará preso na Unidade Prisional Regional de Paraíso do Tocantins, onde vai cumprir a pena em regime fechado. Para a Polícia Civil, essa condenação mostra o compromisso de combater o crime organizado e dar uma resposta firme à sociedade diante de crimes tão violentos.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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