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Egresso da Unidade de Semiliberdade Masculina de Palmas consegue vaga em curso de Direito

Ex-interno, incentivado pela equipe da unidade, agora está matriculado em universidade privada e já atua em estágio na área

Um ex-interno da Unidade de Semiliberdade Masculina de Palmas (USL) alcançou um marco significativo em sua jornada de reinserção social: ele conquistou uma vaga para estudar Direito na Universidade Católica do Tocantins. Esse feito é resultado do apoio contínuo fornecido pela equipe da unidade, que se empenha em oferecer oportunidades educacionais e profissionais para jovens que cumpriram medidas socioeducativas.

Enquanto ainda estava na Unidade, o egresso realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), pavimentando o caminho para o ingresso no ensino superior. Além de cursar Direito em uma instituição de ensino privada, ele já está envolvido em estágio e também participou do Programa Jovem Aprendiz, em parceria com a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi).

O ex-interno atribui parte de seu sucesso à instrutora do Programa Jovem Aprendiz, que o incentivou a buscar o ensino superior. Ele compartilhou: “O Jovem Aprendiz foi meu primeiro emprego e a instrutora sempre nos apoiava na questão de buscar um nível superior para quem já tinha nível médio completo, como eu. Ela sempre incentivou muito, não só com o nível superior, mas também a estudar, e isso me influenciou muito.”

Seu interesse pela área do Direito surgiu durante sua estadia na USL, onde teve contato com questões judiciárias que despertaram sua curiosidade. Esse relato reflete a importância não apenas da educação formal, mas também do estímulo e apoio emocional oferecido aos jovens em processo de ressocialização.

Maria Silva de Moraes, agente especialista e pedagoga da USL, destacou o compromisso da equipe multidisciplinar em apoiar os adolescentes e jovens na busca por uma vida melhor. “A Unidade de Semiliberdade busca constantemente promover a efetiva ressocialização dos adolescentes e jovens que cometeram ato infracional, contribuindo para evolução pessoal deles e para uma adequada inserção no mundo do trabalho através da escolarização e profissionalização, além do fortalecimento dos vínculos familiares e exercício da cidadania”, ressaltou Moraes.

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