Casal é preso suspeito de emboscar e matar homem após confusão em casa de shows

 

A companheira da vítima relatou à polícia que, na noite do crime, ela e Ilmar estavam em uma casa de shows localizada na quadra 602 Norte, quando encontraram o casal investigado. Segundo ela, houve provocações, e em seguida, G.S. a agrediu violentamente.

Imagens das câmeras de segurança confirmaram a versão da mulher. Elas mostram que Ilmar foi ao banheiro e, ao retornar, viu a companheira sendo agredida. Ele tentou defendê-la, momento em que foi ameaçado por A.M.S. O tumulto foi contido por seguranças do local, e os dois casais saíram.

Depois do episódio, Ilmar e sua companheira contaram tudo ao filho dela, que decidiu acompanhá-los para garantir a segurança do casal, já que conhecia o histórico de A.M.S. Eles resolveram voltar à casa de shows, mas ao chegarem lá, encontraram novamente os suspeitos, agora armados. Com ajuda dos seguranças, o casal conseguiu sair do local e seguiu para casa, com o filho os acompanhando de moto.

Durante o trajeto, o casal decidiu parar o carro em frente a um bar para esperar o filho. O que não sabiam é que A.M.S. e G.S. estavam naquele mesmo bar. Ao avistar Ilmar dentro do carro, A.M.S. se aproximou e fez seis disparos à queima-roupa. Ilmar, que usava cinto de segurança, não teve chance de reagir. G.S. assistiu ao crime e ainda teria incentivado o companheiro, conforme consta no inquérito.

O filho da vítima, que vinha logo atrás, presenciou os disparos e ainda tentou perseguir o autor, que conseguiu fugir.

Tentativa de alterar a versão dos fatos

Dias depois do homicídio, e já fora do período de flagrante, o casal se apresentou voluntariamente à DHPP. G.S. tentou alterar a narrativa, alegando que o enteado de Ilmar os teria ameaçado com uma foice, o que teria motivado os disparos em “legítima defesa”. Contudo, as imagens obtidas pelas câmeras de segurança desmentiram sua versão. A.M.S., por sua vez, preferiu permanecer em silêncio.

Prisões e andamento do caso

Com as provas reunidas, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva dos dois. A.M.S. já estava preso desde 11 de janeiro deste ano por tráfico de drogas. Na ocasião, G.S. estava com ele, mas não permaneceu detida.

Agora, com novo mandado de prisão expedido pela Justiça pelo homicídio de Ilmar, G.S. foi detida nesta sexta-feira, 11 , e levada para a sede da DHPP. Após os trâmites legais, ela foi encaminhada à Unidade Penal Feminina de Palmas.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares e outros dispositivos eletrônicos que podem colaborar com a investigação. O inquérito deve ser concluído em breve e será remetido ao Judiciário.

 

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Mais Notícias