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Ministério Público Eleitoral investiga práticas abusivas e emite recomendações para garantir a transparência nas eleições em Gurupi

Publicado por
Flávia Ferreira

 

O Ministério Público Eleitoral, por meio do promotor Rafael Pinto Alamy, iniciou dois procedimentos preparatórios e emitiu recomendações com o objetivo de prevenir práticas abusivas e assegurar a transparência no processo eleitoral em Gurupi.

Um dos procedimentos se concentra na investigação da gestão da prefeita e candidata à reeleição, Josi Nunes. Existem suspeitas de que obras de asfaltamento e outras melhorias estão sendo usadas de maneira imprópria para beneficiar sua candidatura.

O Ministério Público pediu informações detalhadas sobre o cronograma das obras, a origem dos recursos e os critérios usados para selecionar as áreas beneficiadas. A intenção é verificar se houve direcionamento para fins eleitorais.

Conduta de candidato em análise

O segundo procedimento investiga o candidato à prefeitura, Eduardo Fortes, e suas ligações com a Associação Social Esportiva Fortes e Agricultura Familiar do Estado do Tocantins (Asefafto) e a Associação Nova Esperança do Tocantins (Aneto).

O Ministério Público está analisando a realização de eventos beneficentes promovidos por essas entidades, nos quais Eduardo Fortes participa ativamente, distribuindo verduras, sopas e outros donativos para a população carente.

Há preocupações de que, apesar da natureza aparentemente benéfica dessas iniciativas, elas possam ser caracterizadas como captação ilegal de votos ou abuso de poder econômico em benefício da candidatura de Eduardo Fortes.

Recomendações para eventos

Para garantir igualdade de oportunidades entre os candidatos, o Ministério Público Eleitoral emitiu recomendações para a organização de dois eventos: a “I Semana do Cavalo”, marcada para 21 de setembro, e o “Gurufolia”, agendado para 4 de outubro.

Essas recomendações alertam os organizadores para que evitem fazer qualquer tipo de promoção pessoal a candidatos, seja através da exposição de nomes, imagens, vídeos ou mensagens de vocalistas de bandas durante os shows.

O objetivo é impedir práticas que violem os princípios de impessoalidade e igualdade nas eleições, evitando que eventos com grande visibilidade sirvam como palanques indiretos para candidatos específicos.

Flávia Ferreira

Com quase 10 anos de experiência em comunicação, percorri diversas funções ao longo da minha trajetória profissional. Iniciei como arquivista de texto e imagem, evoluindo para a posição de locutora de rádio, onde apresentei o programa "Sétima Arte" na Palmas FM. Ao longo do tempo, expandi minha atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), o Detran e a Secretaria da Administração (Secad). Atualmente cursa Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT