Lula sofre hemorragia intracraniana e é submetido a cirurgia para drenagem de hematoma; saiba como é o procedimento

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

 

Na madrugada desta terça-feira, 10 , o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido a uma cirurgia na cabeça no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo o boletim médico divulgado pela unidade, o procedimento, conhecido como craniotomia, foi realizado sem complicações, e o presidente está em recuperação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O que é a craniotomia e quando é indicada

A craniotomia é uma técnica utilizada para aliviar a pressão no cérebro, comum em casos de coágulos, traumatismos ou hemorragias intracranianas. Durante o procedimento, uma parte do crânio é removida temporariamente para possibilitar o acesso à área afetada.

No caso de Lula, o problema foi uma hemorragia intracraniana decorrente de um acidente doméstico no dia 19 de outubro. Na ocasião, ele sofreu uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada, que gerou complicações neurológicas ao longo das semanas seguintes.

Recuperação e monitoramento

De acordo com especialistas da área, a recuperação de uma cirurgia como essa depende de diversos fatores, incluindo a gravidade do caso e a saúde prévia do paciente. Após o procedimento, é comum que o paciente permaneça sob monitoramento rigoroso para controle de sinais vitais, manejo de dor e avaliação neurológica. Além disso, a mobilização precoce e cuidados com a incisão são fundamentais para evitar infecções e outras complicações.

No caso do presidente, ele apresentou dores de cabeça na noite de segunda-feira, 9 , e foi atendido inicialmente em Brasília. “Ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em 19/10”, informou o hospital. Após a detecção do problema, ele foi transferido para São Paulo, onde a cirurgia foi realizada.

O boletim médico destacou que a cirurgia “transcorreu sem intercorrências”. Atualmente, Lula está consciente e sob monitoramento intensivo na UTI.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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