Justiça determina que Prefeitura de Palmas refaça plano de vigilância em saúde em 30 dias

Justiça determina que Prefeitura de Palmas refaça plano de vigilância em saúde em 30 dias
Foto: Reprodução

 

A Justiça determinou que a Prefeitura de Palmas elabore, em até 30 dias, um novo plano para reforçar o controle de doenças transmissíveis e não transmissíveis na cidade. A determinação atende a uma Ação Civil Coletiva apresentada pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) em conjunto com a Defensoria Pública Estadual (DPE).

Segundo a 27ª Promotoria de Justiça da capital, a medida busca corrigir falhas identificadas no Relatório Técnico de Vigilância Epidemiológica de 2024. O novo documento deverá trazer um detalhamento claro sobre como serão monitorados surtos, realizadas ações de prevenção e aplicadas medidas de resposta rápida diante de riscos sanitários.

A decisão judicial reforça que não basta produzir relatórios descritivos. A Prefeitura terá que apresentar um planejamento operacional com metas mensuráveis, incluindo cobertura das ações, redução de riscos e acompanhamento contínuo das doenças que afetam a rede de saúde ao longo do ano.

A Justiça também determinou que a secretária municipal de Saúde seja notificada pessoalmente, garantindo sua responsabilidade direta na execução das medidas. Caso o plano não esteja dentro dos parâmetros exigidos, novas ações poderão ser impostas pelo Judiciário.

“Um radar da saúde”, diz promotora

Para a promotora de Justiça Araína Cesárea D’Alessandro, a decisão é fundamental para corrigir fragilidades presentes em várias áreas da saúde pública da capital. Segundo ela, uma vigilância epidemiológica bem estruturada é determinante para impedir que surtos se espalhem.

“Essa vigilância funciona como um radar da saúde. Quando é feita da forma certa, ela identifica sinais de alerta antes que uma doença se espalhe; orienta ações de prevenção, como vacinação; organiza melhor os recursos públicos e protege a população com mais eficiência”, destaca.

Doenças monitoradas com mais precisão

Com um sistema de vigilância fortalecido, o Município poderá monitorar e controlar com mais eficiência doenças como tuberculose, sífilis, coqueluche, poliomielite, influenza e hanseníase, além de registrar e acompanhar ocorrências de acidentes e violências.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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