A Polícia Civil do Tocantins conseguiu esclarecer um estupro que aconteceu em março de 2015, em Palmas. A resposta só veio agora devido a uma análise genética feita pelo Laboratório de Genética Forense. A investigação tinha sido parada, mas voltou após o Banco de Perfis Genéticos apontar coincidência com o DNA de M. F. N., que hoje cumpre pena por crime contra o patrimônio.
Na época, a vítima estava em casa quando o agressor arrombou a janela e invadiu o imóvel. Ele anunciou o assalto, prendeu a vítima para que ela não pudesse se mover e vasculhou todo o local. Depois disso, voltou ao quarto e praticou a violência sexual antes de fugir, levando objetos pessoais.
O material biológico coletado no dia do crime foi colocado no Banco de Perfis Genéticos. Durante as comparações automáticas, o sistema mostrou coincidência com o perfil de M. F. N., que já tinha material coletado conforme prevê a lei.
Laboratório confirma o resultado
A checagem final veio depois de uma nova análise do vestígio. “Trata-se de um caso antigo, em que o autor ainda não havia sido identificado. O banco permitiu que o vestígio armazenado fosse confrontado com milhares de perfis até que a coincidência fosse detectada. A partir daí, realizamos a confirmação laboratorial necessária para assegurar a procedência do resultado”, explicou Marciley Alves Bastos, chefe do Laboratório de Genética Forense.
Segundo a perícia, tudo o que foi feito lá em 2015 estava correto e não houve qualquer falha na coleta ou no armazenamento do material.
Situação atual
O caso foi oficialmente concluído. O homem apontado como autor do estupro já estava preso por outros delitos e, atualmente, segue custodiado na Unidade Prisional de Cariri, à disposição da Justiça.









