DNA coletado há dez anos indica quem entrou pela janela, roubou e estuprou vítima em Palmas

DNA coletado há dez anos indica quem entrou pela janela, roubou e estuprou vítima em Palmas
Foto: Hiago Muniz/Governo do Tocantins

 

A Polícia Civil do Tocantins conseguiu esclarecer um estupro que aconteceu em março de 2015, em Palmas. A resposta só veio agora devido a uma análise genética feita pelo Laboratório de Genética Forense. A investigação tinha sido parada, mas voltou após o Banco de Perfis Genéticos apontar coincidência com o DNA de M. F. N., que hoje cumpre pena por crime contra o patrimônio.

Na época, a vítima estava em casa quando o agressor arrombou a janela e invadiu o imóvel. Ele anunciou o assalto, prendeu a vítima para que ela não pudesse se mover e vasculhou todo o local. Depois disso, voltou ao quarto e praticou a violência sexual antes de fugir, levando objetos pessoais.

O material biológico coletado no dia do crime foi colocado no Banco de Perfis Genéticos. Durante as comparações automáticas, o sistema mostrou coincidência com o perfil de M. F. N., que já tinha material coletado conforme prevê a lei.

Laboratório confirma o resultado

A checagem final veio depois de uma nova análise do vestígio. “Trata-se de um caso antigo, em que o autor ainda não havia sido identificado. O banco permitiu que o vestígio armazenado fosse confrontado com milhares de perfis até que a coincidência fosse detectada. A partir daí, realizamos a confirmação laboratorial necessária para assegurar a procedência do resultado”, explicou Marciley Alves Bastos, chefe do Laboratório de Genética Forense.

Segundo a perícia, tudo o que foi feito lá em 2015 estava correto e não houve qualquer falha na coleta ou no armazenamento do material.

Situação atual 

O caso foi oficialmente concluído. O homem apontado como autor do estupro já estava preso por outros delitos e, atualmente, segue custodiado na Unidade Prisional de Cariri, à disposição da Justiça.

Foto de Flávia Ferreira
Flávia Ferreira
Flávia Ferreira exerceu diversas funções no campo da comunicação ao longo de sua trajetória profissional. Iniciou como arquivista de texto e imagem evoluindo para a posição de locutora de rádio. Ao longo do tempo, expandiu a atuação para a área de assessoria de comunicação, desempenhando papéis importantes em órgãos como a Secretaria da Comunicação (Secom), Detran e a Secretaria da Administração (Secad), no Tocantins. Flávia Ferreira é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins - UFT
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