Uma mulher que estava sendo procurada pela Justiça do Pará foi capturada em uma área rural do Tocantins durante uma operação das Polícias Civis dos dois estados. Ela era alvo de mandado de prisão por envolvimento em um caso de estupro de vulnerável e foi localizada após trabalho conjunto entre a 98ª Delegacia de Natividade, a 100ª Delegacia de Almas e a Polícia Civil do Pará.
A operação foi conduzida pelo delegado Welson Antonio da Rocha, responsável pela 98ª DP. Segundo ele, o avanço das investigações se deu a partir de uma troca de informações entre os estados. “Um oficial investigador da 100ª DP de Almas recebeu informações da Delegacia de Polícia Civil de Mãe do Rio, de que uma mulher foragida da Justiça e investigada por participação em crime de estupro de vulnerável estaria escondida na região de Natividade”, disse a autoridade policial.
Com base nas informações repassadas, os investigadores das duas delegacias intensificaram as buscas na região e conseguiram localizar o esconderijo da mulher. Assim que confirmaram sua identidade, os policiais deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça paraense.
As apurações apontaram que os crimes ocorreram quando a vítima ainda era criança, aos 11 anos. O responsável pelos abusos era o padrasto da menina, já preso no Pará. A mãe da vítima, agora detida, sabia dos fatos e se manteve em silêncio, sem tentar impedir as agressões. Hoje, a jovem está com 17 anos.
Encaminhamento e procedimentos legais
Depois de presa, a mulher foi levada à 14ª Central de Atendimento da Polícia Civil, onde passou pelos trâmites legais e será transferida para uma unidade prisional feminina do Tocantins. Ela permanecerá à disposição do Poder Judiciário do Pará, que dará andamento ao processo.
Integração entre estados
Para o delegado Welson Rocha, o resultado foi alcançado graças à cooperação entre os estados. “A união de esforços entre as Polícias Civis do Tocantins e do Pará, com o objetivo de identificar o paradeiro dessa mulher que responde por um crime hediondo foi de grande importância. Agora presa, ela deverá responder na Justiça paraense pelo crime que é acusada de praticar”, frisou.








