Durante reunião na Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), o governador Wanderlei Barbosa anunciou a retirada do Projeto de Lei nº 5/2025, que trata do Zoneamento Ecológico-Econômico do Tocantins (ZEE/TO). O presidente da Casa, Amélio Cayres (Republicanos), reforçou a importância de ajustes no projeto, destacando que ele “deve ser construído com a participação de todos os envolvidos, incluindo setor produtivo e toda a sociedade civil”.
A reunião ocorreu na tarde dessa segunda-feira, 18, na Sala de Reuniões da Aleto. Segundo Cayres, o ponto central é garantir um processo participativo. Desde a chegada do PL à Assembleia, ele ouviu representantes de diversos setores e entendeu que o projeto precisa ser ajustado para equilibrar preservação ambiental e desenvolvimento econômico sustentável.
“Todos precisam fazer parte desta construção, incluindo o setor produtivo e órgãos de proteção, sempre respeitando a legislação ambiental e os órgãos responsáveis pelo meio ambiente. O governador compreendeu que seria melhor abrir uma nova oportunidade para uma discussão mais aprofundada, possibilitando a elaboração de um projeto que atenda a toda a sociedade”, afirmou o presidente da Aleto.
O governador explicou que a decisão ocorreu após a apresentação de uma proposta de revisão do ZEE feita pelo setor produtivo rural. “Esse projeto foi retirado para avaliação. Ele será reconstruído de maneira que não iniba a produção, permitindo que o setor produtivo continue a crescer. Recebemos diversas entidades ligadas ao agronegócio, à pecuária e à produção de grãos. Não queremos que o nosso estado perca a capacidade de produzir, de crescer e de gerar oportunidades de emprego. Por isso, realizaremos um reestudo e, futuramente, o projeto será reapresentado”, disse Wanderlei.
Também participaram da reunião deputados federais e estaduais, o secretário da Agricultura e Pecuária, o presidente do Instituto Natureza do Tocantins, além de representantes de entidades do setor produtivo, como Faet/Senar, Sistema OCB/TO, Frísia, Aprosoja, Novilho Precoce e Sinobras Florestal.